O que 3.000 Cidadãos e Legisladores Nos Ensinaram Sobre Confiança Institucional
Meu papel: Pesquisador de UX
Composição da equipe: equipe técnica interna da ALEPE (1 PM, 2 Desenvolvedores), Eu, e um Gerente de Projeto externo
Prazo: 1,5 meses
Principais entregas: Jornadas do usuário, JTBDs, Plano de pesquisa, Pesquisa quantitativa, Entrevistas qualitativas, Classificação de cartões, Análise de usabilidade do site
Fui trazido como um Pesquisador de UX por um mês e meio de imersão: mapeamento de jornada, JTBDs, classificação de cartões e diagnósticos de usabilidade. Trabalhei com um PM externo, dois desenvolvedores internos e a própria equipe técnica da ALEPE.
A missão? Entregar um dossiê de pesquisa com um plano claro, fluxos revisados e priorização de conteúdo adaptada às necessidades políticas, sociais e institucionais.
Cada entrega precisava se comunicar tanto com as pessoas quanto com os legisladores.
Quando me juntei, o site da ALEPE estava lento, desatualizado e caótico.
Bugs críticos nas buscas de leis e atrasos no Diário Oficial causaram uma queda acentuada no tráfego de áreas importantes. Em uma ligação com o gerente técnico, ficou claro que redesenhar os visuais não seria suficiente.
Foi então que propus um plano de pesquisa focando em descobrir por que as pessoas usavam o site, e não apenas como.
Nós começamos com um workshop interno sincero para alinhar metas e coletar histórias das equipes de suporte e de mídia.
Em seguida, mergulhei nos dados do Hotjar e nos relatórios anteriores.
Elaborei um plano de pesquisa que incluía uma pesquisa online com mais de 3.000 usuários e entrevistas profundas (com acordos de confidencialidade).
A pesquisa ajudou a segmentar perfis de usuários, e a classificação de cartões revelou que 80% dos usuários vieram para “ver processos” ou “acessar o Diário Oficial”, não para ler notícias gerais.
O site não estava sendo utilizado por cidadãos engajados, estava sendo usado por analistas legislativos internos.
Eu destilei isso em três fortes HMWs: “Como podemos destacar o Diário Oficial?”, “Como podemos garantir que os Legisladores executem seu trabalho corretamente?”, e “Como podemos integrar a agenda legislativa sem sobrecarregar a página inicial?”
Com dados quantitativos em mãos, defini cinco perfis de usuário: público geral, advogados, assessores legislativos, estudantes de direito e imprensa.
Então, organizei sessões de workshop de ordenação de cartões onde os participantes agruparam itens com base em suas JTBDs.
A emoção estava alta: um usuário disse que passou horas “vasculhando o site” quando deveria estar se preparando para uma audiência pública.
Para a ALEPE, o site foi um símbolo de transparência e engajamento cívico.
Escolher priorizar a classificação de cartões em vez de testes de usabilidade completos foi uma decisão difícil, mas, levando em conta o cronograma, optamos pela profundidade em vez dos fluxos.
Poderíamos ter reatribuído um desenvolvedor para prototipar ideias mais rapidamente, mas, em vez disso, a equipe permaneceu focada na implementação de mudanças fundamentais.
A classificação de cartões acabou sendo uma vitória prática e política: ajudou a priorizar a hierarquia da informação sem promessas exageradas sobre os resultados.
Embora o novo site não tenha sido lançado devido a processos burocráticos, o dossiê de pesquisa causou um efeito dominó: a liderança da ALEPE adotou nossa hierarquia de conteúdos em seu roteiro de desenvolvimento.
A equipe de tecnologia começou a referenciar nossas saídas de classificação de cartões em reuniões semanais.
A grande virada ocorreu quando decidimos priorizar a agenda dos Legisladores (o principal usuário do site). Eles eram os que impactavam o trabalho da casa e precisavam que o site funcionasse.
Esse momento alinhou todos em torno de tornar o site útil para os legisladores e transparente para o público em geral, advogados, cidadãos preocupados, etc.
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